sexta-feira, 16 de julho de 2010

Te amo pra sempre (até amanhã)


Lendo o post anterior, comecei a pensar sobre toda essa questão de "mulheres x homens". Na verdade, isso aguçou, de certa forma, meus pensamentos quanto aos últimos acontecimentos, como o caso Eliza Samúdio.
Não é de hoje que violência contra mulheres, e até assassinatos, são notícia no mundo todo. Tudo isso traz à tona a questão do "será que ele é mesmo a pessoa certa para mim?". Venhamos e convenhamos que no mundo de hoje o amor não é mais o que motiva alguém a manter um relacionamento. Quando é, vem com uma dose de obsessão.
Há quem diga que umas briguinhas de vez em quando dão um certo "up" na relação, mas tem quem exagere. Quem se interessa pelo mundo do rock certamente conhece a história do casal "Romeu e Julieta" do punk: Sid Vicious e Nancy Spungen. Términos, reconciliações e Sid suspeito do assassinato de Nancy (foto).
Mas porque alguém deposita o valor de sua vida em outra pessoa? O que nos leva a pensar que não conseguimos viver sem alguém? As aulas de "Cinema e Psicanálise" me fizeram entender - e acreditar - que tudo gira em torno do desejo. É o querer certo objeto de desejo e ser este objeto. Creio que essa incessante busca pelo querer e pelo ser nos leve a dependência de alguém.
Deixo claro que não tenho nada contra a total entrega de alguém a um relacionamento, mas defendo a ideia de que vale a pena repensar sobre a importância da liberdade pessoal. E o controle da eterna história do Cravo x a Rosa faz parte desse processo.
Ana C.

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